ASSUNTO: GENERALIDADES SOBRE A CÉLULA
1-
Contribuições
históricas
A)
Descoberta
da célula: Robert Hook
B)
Teoria
celular vegetal: M.J. Schleiden
C)
Teoria
celular animal: R. Schwann
D)
“Omnis cellula et cellula”.: R. Wirchow
Teoria celular:
“Todos os seres vivos exceto os vírus, são formados por células que se reproduzem
e produtos das mesmas”.
E)
Descoberta
do núcleo: R. Brown
F)
Invenção
do M.O. simples: Irmãos Jansen
G)
Invenção
do M.O. aperfeiçoado: Leeuwenhoeck
H)
Membrana
trilaminar: Davson e Danielli
I)
Membrana
em mosaico: Ninger e Nicholson
J)
Modelo
espacial do DNA: Watson e Crick
2-
Conceito de célula
É
a unidade morfológica, fisiológica e hereditária da maioria dos seres vivos
(exceto os vírus, viróides, virusóides e prions).
3-
Divisão elementar da
célula
Vista
ao microscópio ópitico, uma célula apresenta fundamentalmente 3 partes
distintas.
4-
5-
4- Numero de células
nos seres vivos
Unicelulares: moneras, maior
parte dos protistas, e alguns fungos. Pluricelulares:
os demais seres (algumas algas protistas, a maioria dos fungos, os vegetais e
os animais).
5-
Evolução celular
As
primeiras células, segundo Robertsom, eram procarióticas.
Após bilhões de anos
teriam evoluído para formar as eucarióticas, que são bem mais complexas, com
membrana, citoplasma e o núcleo bem individualizados. As moneras são os únicos
organismos procariontes, enquanto que, os demais são eucariontes.
Teoria da evolução celular (segundo Robertson): A célula
eucariótica
6-
Fatores que
influenciam no formato da célula
O
principal é a função que ela executa. Além desse temos ainda: pressão das
células vizinhas, viscosidade do citoplasma, rigidez ou elasticidade da membrana
plasmática e da parede celular, teor de água, condições ambientais e
determinação genética.
7-
Classificação quanto
à forma
As
células tem formato variado. Assim os neurônios são células estreladas, as
musculares são fusiformes ou alongadas, as hemácias são discóides bicôncavas,
os leucócitos são circulares ou irregulares, as epiteliais podem ser
pavimentosas ou achatadas e cúbicas.
8-
Dimensões celulares
Para
medir as células utilizamos unidades especiais: o mícron ou micrômetro (μ), o
nanômetro (n) e o Angstrom (A)
Micron
é a milésima parte do mm: 1μ = 10-3 mm
Nanômetro:
milionésima parte do mm: 1n=10-6 mm
Angstrom:
décima - milionésima parte do mm: 1ª=10-7 mm
O
mícron é usado no M.O. enquanto o nanômetro e o Angstrom são usados no M.E. Veja alguns exemplos de
resolução:
Limite
do olho humano: 100 μ
Limite
do M.O.: 1000 e 10000 A
Limite
do M.E.: acima de 1ª
A
maioria de células é microscópicas. Algumas são macroscópicas, como os alvéolos
da laranja, as fibras do algodão e do linho, as células da urtiga, óvulo
humano, algumas fibras musculares e algas (Chara,
a Nitella e a acetabulária). A maior célula conhecida é a gema do ovo de
avestruz enquanto as menores são as
bactérias do tipo PPLO.
9-
LEI DE DRIESCH OU DA
CONSTÂNCIA DO VOLUME CELULAR
“INDIVÍDUOS DA MESMA
ESPÉCIE OU DO MESMO GRUPO TAXONÔMICO, QUE ESTEJAM NA MESMA FASE DE
DESENVOLVIMENTO APRESENTAM, NOS MESMOS TECIDOS E ÓRGÃOS, CÉLULAS COM VOLUMES
SEMELHANTES.”
Logo,
a diferença de tamanho entre eles será devida a diferença no NÚMERO DE CÉLULAS.
10-
LEI DE SPENCER OU DA RELAÇÃO SUPERFÍCIE E
VOLUME
“A SUPERFÍCIE
CELULAR VARIA COM O QUADRADO DA DIMENSÃO LINEAR (S = 6 a2) E O VOLUME VARIA COM
O CUBO DESSA MESMA DIMENSÃO LINEAR (V = a3).
O
desequilíbrio no crescimento entre a superfície e o volume pode provocar a
divisão celular, atuando como FATOR MITÓGENO.
Ex.:
célula com 1μ que crescem para 3μ
11-
CLASSIFICAÇÃO DE BIZOZZERO PARA O CICLO VITAL
(CÉLULAS HUMANAS)
As
células são divididas em LÁBEIS, que têm pouco tempo de vida, alto índice
mitótico e são continuamente substituídas como as hemácias e as superficiais da
pele; ESTÁVEIS, que têm tempo de vida longo, baixo índice mitótico e só são
substituídas nos casos de regeneração, como a maioria (musculares lisas,
ósseas, cartilaginosas, gástricas, hepáticas etc...) e as PERMANENTES OU
PERENES, que podem viver o tempo de vida do organismo, mas perdem a capacidade
de reprodução no período embrionário, tendo, portanto, índice mitótico zero em
condições naturais, não podendo ser substituídas, como os NEURÔNIOS E AS
MUSCULARES ESTRIADAS CARDÍACAS.
12-
GRAUS DE INDIVIDUALIDADE CELULAR
As
células podem ser LIVRES, como muitos protozoários, os gametas, as hemácias e
os leucócitos; FEDERADAS como as epiteliais, as glandulares e as musculares
lisas OU ANASTOMOSADAS como as ósseas e as vegetais ou perderem a
individualidade e formarem sincícios (como na placenta) ou plasmódios (como
alguns fungos e protozoários).
13-
CÉLULAS AUTÓTROFAS OU HETERÓTROFAS
As
autótrofas são encontradas em organismos capazes de sintetizar alimento a
partir de energia e de substâncias inorgânicas simples, utilizando para isso
dois mecanismos: a fotossíntese e a quimiossíntese, que se diferenciam
basicamente pela fonte de energia. As heterótrofas são encontradas em fungos,
protozoários e animais, tornam estes seres dependentes do ponto de vista
nutricional, já que as mesmas não são capazes de fabricar seu alimento. As
células heterótrofas vivem, portanto da energia acumulada nos compostos
orgânicos obtidos diretamente dos seres autótrofos ou de outros heterótrofos.
14-
CÉLULAS AERÓBIAS OU ANAERÓBIAS
As
aeróbias são aquelas que utilizam o
oxigênio para a extração de energia de compostos orgânicos. As anaeróbias
utilizam um processo de respiração, onde não se usa o gás oxigênio, e sim uma
outra substância inorgânica.
15-
SERES VIVOS ACELULARES
Em 1892, o cientista
russo descobriu – através de suposições, visto que, não existia ainda o
microscópio eletrônico – os vírus. Em 1901, o primeiro vírus humano foi
descoberto – poliomielite -, desde então, novos vírus foram descobertos
rapidamente. No início da década de 80, um vírus que revolucionaria a história
da humanidade foi descoberto – o HIV. Vírus são organismos simples que possuem
uma cápsula protéica (capsídio) envolvendo geralmente uma molécula apenas de um
ácido nucléico – DNA ou RNA –, embora possam estar os dois ao mesmo tempo, como
no caso do HCMV (citomegalovírus humano). São parasitas intracelulares
obrigatórios, pois não possuem metabolismo próprio.
Além
dos vírus, existem os viróides e virusóides que são partículas de RNA circular
que causam doenças em plantas. E os príons (proteínas) que causam doenças em
animais – como a “vaca louca”.
